Bons tempos é o que dizem as pessoas da geração de 60/70 quando lembram dos filmes, das músicas, dos livros de sua época de juventude.
Com certeza, é prazeroso ver livros adaptados para o cinema, pois as
vozes tomam forma e a imaginação se concretiza em movimentos e cores.
No entanto, paralelamente a esta situação, tem havido inúmeros relançamentos de filmes, remixes de músicas,
surgindo qual Fênix das cinzas, maquiados com as tecnologias atuais.
Há pessoas explicando este fenômeno: "as músicas eram bem feitas, pensadas,
com letra, tinham conteúdo...", "os filmes tinham bons roteiros, bons
atores, só pecavam pela falta de tecnologia".
Há um adágio que diz: "Velho, lembra; jovem, vive".
O que isso quer dizer, realmente? A geração de hoje não tem mais criatividade? A verve artística das pessoas está travada? O cérebro congelou, viciado em coisas prontas, alimentado pelo fastfood musical e cinematográfico?
Ou a mente se perdeu, vivendo somente em realidade virtuais -
sustentadas por drogas físicas ou tecnológicas. Com preguiça e sem ânimo para agir no mundo real - o mundo dos desafios e das realizações. Preferindo (?) reinventar a roda.
A falta de tecnologia na época, realmente, fazia a imaginação correr solta e a mente era o limite, mas mesmo assim transformava ideias em realidade concreta.
Sim, foram bons e velhos tempos. Para quem os viveu.
Que essa geração possa um dia dizer o mesmo a respeito do seu passado. Que a preguiça seja a alavanca do seu progresso.
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