terça-feira, 2 de outubro de 2012

Bons Tempos ou Velhos Tempos?

Bons tempos é o que dizem as pessoas da geração de 60/70 quando lembram dos filmes, das músicas, dos livros de sua época de juventude.

Com certeza, é prazeroso ver livros adaptados para o cinema, pois as vozes tomam forma e a imaginação se concretiza em movimentos e cores.

No entanto, paralelamente a esta situação, tem havido inúmeros relançamentos de filmes, remixes de músicas, surgindo qual Fênix das cinzas, maquiados com as tecnologias atuais.


Há pessoas explicando este fenômeno: "as músicas eram bem feitas, pensadas, com letra, tinham conteúdo...", "os filmes tinham bons roteiros, bons atores, só pecavam pela falta de tecnologia".

Há um adágio que diz: "Velho, lembra; jovem, vive".

O que isso quer dizer, realmente? A geração de hoje não tem mais criatividade? A verve artística das pessoas está travada? O cérebro congelou, viciado em coisas prontas, alimentado pelo fastfood musical e cinematográfico?

Ou a mente se perdeu, vivendo somente em realidade virtuais - sustentadas por drogas físicas ou tecnológicas. Com preguiça e sem ânimo para agir no mundo real - o mundo dos desafios e das realizações. Preferindo (?) reinventar a roda.
 
A falta de tecnologia na época, realmente, fazia a imaginação correr solta e a mente era o limite, mas mesmo assim transformava ideias em realidade concreta.

Sim, foram bons e velhos tempos. Para quem os viveu.

Que essa geração possa um dia dizer o mesmo a respeito do seu passado. Que a preguiça seja a alavanca do seu progresso.