sábado, 21 de janeiro de 2012

Visão de Pirata?


Os profetas são solitários, pois o seu destino é, na maioria, nunca serem ouvidos. Veem muito mais do que os outros admitem.


"Se você quiser se deliciar vendo e ouvindo um gênio exprimir suas ideias, basta consultar a entrevista de Isaac Asimov, concedida em 1988, quando ele tinha acabado de lançar seu 381º livro, “As far as the human eye could see”. Ao morrer, quatro anos mais tarde aos 72 anos, Asimov havia publicado 463 títulos catalogados, sem contar artigos e outros escritos que elevam o número de publicações a um total muito superior a meio milhar.
É imprescindível contextualizar a entrevista na época em que foi concedida, pois é exatamente isto que a torna extraordinária. Para os que não viveram aquela época: computadores pessoais existiam, sim (o IBM PC havia sido lançado sete anos antes), mas eram raros. A imensa maioria deles não eram conectados e dificilmente se encontrava um em uma residência. A Internet já existia, mas pouco mais era que um meio de troca de informações – basicamente, arquivos – entre meios acadêmicos." (Extraído de  FORUM PCs)

O que diria Asimov, a respeito da guerra de direitos autorais que se trava na Internet há mais de 10 anos? Se estivesse vivo, talvez ele mesmo tivesse criado algo similar ao Copyleft (*) para seus livros, tanta era a vontade de escrever e divulgar sua obra. Afinal, visão e criatividade era o que não lhe faltava.

Não está na hora de mudarmos os paradigmas que norteiam esses direitos?

Quando a Internet surgiu, para se ter e-mail era necessário pagar. Hoje as empresas os fornecem de graça.

Os celulares, ao usá-los, pagava quem ligava e, também, quem recebia a ligação.

Tudo isso mudou, através de estratégias de venda indireta de outros produtos.

E o mundo do entretenimento (música, cinema) não quer mudar, porquê? Com certeza não deve faltar criatividade nestas empresas! Deve haver mais ASIMOVs neste mundinho...




(*) Criado pela Fundação Software Livre (FSF), o termo surgiu como brincadeira em contraposição a Copyright (em inglês, right significa “direito” e left, “esquerdo”) e acabou se tornando sério. Um software livre é aquele que está liberado para uso, cópia e alterações. É possível mexer no programa, criar aplicações e corrigir erros, deixando todas essas mudanças igualmente liberadas para mais alterações.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Enquanto se Discute o Sexo dos Anjos...

O jornalista Carlos Nascimento criticou, durante a abertura do “Jornal do SBT” da última quinta-feira (19), as discussões em torno do suposto estupro no reality show Big Brother Brasil e a repercussão do hit “Luiza no Canadá”. “Ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos, ou nos tornamos perfeitos idiotas, não é possível que dois assuntos tão fúteis possam chamar a atenção de um país inteiro”, comentou o âncora.

Ao final do discurso, Nascimento alfineta: “Luiza já voltou do Canadá e nós já fomos mais inteligentes”.

Extraído de Yahoo Notícias

E Se Tivessem Ido ao Postinho do SUS?

"Dois hospitais de Brasília deixaram de atender o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, porque ele não tinha cheque para pagar pelo atendimento. Duvanier sofreu um infarto do miocárdio na madrugada desta quinta-feira e percorreu dois hospitais antes de falecer em um terceiro. O plano de saúde dele só foi aceito no último.
Segundo servidora do MInistério do Planejamento ouvida pelo iG, a mulher de Paiva contou que implorou por socorro e não foi atendida. Ela disse ainda que o plano de saúde do casal não foi aceito no primeiro hospital que procuraram, o Santa Lúcia.
Primeiros socorros: como agir em uma emergência
Os atendentes informaram que eles precisariam então deixar uma garantia, um cheque-caução. Como saíram de casa correndo por causa das fortes dores no peito que Paiva sentia, estavam sem talão. Deixaram o hospital para procurar um caixa eletrônico, mas não conseguiram sacar nada. Decidiram, então, procurar outra unidade de saúde.
De acordo com o relato dessa servidora, Paiva e sua mulher foram ao Hospital Santa Luzia, localizado próximo do primeiro. Lá, o plano de saúde também não foi aceito. Novamente, exigiram garantias de pagamento.
A mulher do secretário, então, teria gritado que o marido precisava de ajuda e iria morrer se não tivesse atendimento. Os atendentes disseram que era o “procedimento” e eles se dirigiram a um novo hospital, o Planalto. Lá, enquanto preenchia o formulário de entrada, Paiva desmaiou. Foi prestado socorro, mas ele não resistiu.
Para a família, o casal, por ser negro e estar sem dinheiro, pode ter sido vítima de discriminação."

Extraído de Último Segundo